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O Mercosul aprontou das suas

  • Logã, sempre.
  • 7 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

O Instagram foi uma das redes que mais usei para divulgar trabalhos durante um bom período a partir de 2017. Demorou um pouco para eu me entender com a plataforma nova [para mim] ‘uai, só posta foto? Eu não tenho tanta foto assim para postar não. E tem que ser selfie? Me sinto ridículo fazendo selfie…

Enfim. Na época não sei se Sr. Mark Zuckerberg já era dono do Instagram, acho que sim. Garanto que aqueles 50 'merréis' que gastei em promoções e anúncios não o deixaram tão mais rico assim não, mas devem ter rendido muitos bons drinques para ele, certamente.

Bem, da vida desse senhor aí eu não sei muito não, principalmente comparado ao que ele sabe da vida dos seus clientes e usuários. Mas uma coisa eu sei: conheci um povo bacana pelo Brasil. E fora também! Carla, em Salvador/BA, Kleberson, de Caruaru/PE, Letícia, de Teresina/PI… E Pacita, para os amigos. Maria Paz, de Santiago do Chile.

Antes, acho importante puxar um pouco a sardinha para o meu lado. Essas pessoas surgiram graças a conteúdos legais, música, poesia, fé, posicionamento político. Fico sempre feliz de pensar que me conectei com pessoas que pensam coisas bacanas e que propagam amor, cada um a seu modo.

Um dia, na verdade uma noite. Noite de Natal, recebi uma felicitação no direct do Instagram [para os que não usam - por terem mais de 60 anos - é o inbox, ou caixa de entrada de mensagens dessa peculiar plataforma de relacionamento e exposição digital] da tal Maria Paz. Conversamos um pouco, ela falou da minha música, disse que já tinha morado um tempo no Brasil [em São Paulo, que não é o melhor exemplo de Brasil, mas tá valendo (brincadeira, SPs, é só um pouco de humor e descontração), até porque acho que Pacita deu o jeito dela de conhecer esse lado BR de SP].

Em uma dessas mensagens eu fui alertado para algo muito importante: ‘não me chame de Maria, prefiro Paz’. Nomenclaturas atualizadas, Paz confirmou seu carinho pelo Brasil e sua vontade de voltar um dia.

E assim foi. Semana Internacional da Mulher de 2019, Pacita veio ao Rio de Janeiro para uma visita e, claro, para as manifestações desse período. Em 14 de março daquele ano completava-se 12 meses sem a solução do caso Marielle Franco e Anderson Gomes.

Ganhei uma amiga, hecho en Chile, e quem se tornou Cantante y guitarrista do grupo feminista Comparsa La Jardinera [homenagem a Violeta Parra] pouco depois de ter vindo me visitar. Eu tenho bom gosto para arrumar amizades, não é não?

Pacita ainda voltou ao Brasil no fim do ano, mas eu ainda não tinha voltado de uma das minhas viagens ao sertão da Bahia. Não nos vimos. Es la vida.

Pacita aceitou ser entrevistada e falamos sobre o quadro político Brasil x Chile durante a pandemia. Link: https://www.youtube.com/watch?v=SH-1YinC8Us

María Paz Jiménez - Chilena de Santiago, formada em letras, ‘Pacita’ contou um pouco do impacto da pandemia não só na sua vida, em seu país, mas também na sua profissão de tradutora. Paz também é integrante do coletivo feminino Comparsa Las Jardineras.

[Entrevista realizada em 15 de Abril de 2020]

María Paz Jiménez

@mpsilvatraduc


 
 
 

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